A Riviera mantém cerca de 25% de seu território para áreas verdes públicas e privadas. Ou seja, mas de 2 milhões de metros quadrados. (2.600.000 m2, se considerarmos também as áreas institucionais). O equivalente a quase 1,5 vezes o Parque do Ibirapuera. Com isto, consegue manter índices invejáveis de áreas verdes por habitante.
Enquanto a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que o valor ideal seja igual ou superior a 12m² de área verde por habitante, na Riviera este índice é de 21,77 m2/ habitante, ou seja, 81,42% acima do que recomenda a OMS, já prevendo a população prevista para o término da implantação do empreendimento.
Não inclui-se nesta conta, compensação feita pela Riviera para sua urbanização, de mais 2 milhões de m2, que permanecerão como reserva legal.
A Riviera mantém um programa de adensamento de áreas verdes, tendo realizado o plantio de mudas de espécies da Mata Atlântica, arvoretas e epífitas. Nos últimos 5 anos, foram plantadas no empreendimento 48.254 mudas e 32.000 epífitas e transplantadas 7.355 arvoretas.
A Riviera empreende um projeto pioneiro no que diz respeito à preservação de espécies animais e vegetais da região. O projeto de manejo da flora e fauna da Riviera, iniciado em 2005, visa compensar com sobras as implicações resultantes da construção de novos módulos do empreendimento. A iniciativa atende integralmente a legislação mais atual e que mais bem protege os ecossistemas da região, a Lei da Mata Atlântica. Esta empreitada conta com o trabalho e o apoio de mais de uma centena de cientistas.
O projeto provê a preservação completa da fauna e da flora afetadas pela construção dos novos módulos da Riviera. Além das compensações de praxe, que envolvem o plantio de um determinado número de mudas e a manutenção de áreas verdes remanescentes, a Riviera implantou o maior projeto de manejo de fauna e flora jamais executados no país. Mais de 180 profissionais envolvendo disciplinas como biologia, engenharia, botânica, veterinária, geologia, agronomia, sistemas computadorizados e outros, estão envolvidos em regime de “full-time” com o processo de trato com a fauna e flora da Riviera. Esta é uma experiência ambientalista única em nosso país.
O manejo da fauna envolve desde a busca-ativa, translocação dos animais para a área autorizada, biometria e marcação, soltura e monitoramento. Desde 2005, o trabalho já envolveu mais de 150 mil espécimes, entre répteis, aves, aracnídeos, mamíferos e anfíbios. Todos eles receberam biometria, foram devidamente catalogados e chipados. O projeto prevê o monitoramento dos animais por oito anos, para garantir a adaptação deles ao novo terreno. Todo o trabalho é acompanhado pelos órgãos oficiais.
Já o manejo da flora abrange o resgate de mudas, resgate de bromélias e orquídeas, enriquecimento de áreas verdes, e o transplante de espécies de médio porte, e o envio de mudas para viveiros implantados na Riviera que mantém a memória botânica da região. Após a germinação e desenvolvimento das mudas nos viveiros, elas são destinadas ao plantio para recomposição e adensamento das áreas verdes, que passam a ser monitoradas pelo período de 24 meses.
O projeto de manejo da Riviera tem dimensões robustas. Para se ter uma idéia, nos últimos 6 anos foram plantadas na Riviera mais de 200 mil mudas de espécies nativas diversas, sendo 200 mil mudas de palmito juçara – Euterpe edullis. Sem contar a relocação de epífitas (que são bromélias e orquídeas).
Sem dúvida, em áreas urbanas, é o maior projeto de manejo de flora e fauna em andamento no nosso país. São mais de uma centena de profissionais de alto nível técnico envolvidos nestes trabalhos, que produzem há vários anos informações preciosas para a academia.
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